Vivemos em uma era conectada, onde os avanços tecnológicos nos inundam com informações e demandas incessantes. Essa sobrecarga nem sempre é fácil de filtrar, resultando em uma perda gradual de foco e atenção ao presente. Enquanto absorvemos informações além da capacidade de processamento, nossa percepção dos acontecimentos se distorce.
É fácil nos prendermos a pensamentos e ideais, alimentados pelo contexto em que vivemos. No entanto, ao evitar vivenciar plenamente o momento presente, privamo-nos da oportunidade de ampliar nosso horizonte e experimentar a vida, o que pode gerar sentimentos de insatisfação e angústia.
Liliane Prata, em “O Mundo que Habita em Nós”, compara nossos desejos a um universo moldado por influências externas. Estamos presos em “espirais mentais”, distantes de nosso verdadeiro eu e do mundo ao nosso redor.
Nossa vida é um reflexo do conhecido, das experiências e influências familiares e sociais. Mas como podemos ser livres se nos limitamos a uma vivência condicionada por ensinamentos externos? Como saber do que gostamos sem experimentar?
Expectativas criam uma ilusão que, quando não realizada, gera vazio, angústia, e uma visão turva da realidade. Reduzem nossa abertura para o novo e obscurecem a clareza dos fatos.
Respire. Desligue o “piloto automático”. Liberte-se das certezas absolutas e abra-se para novas experiências. Algumas práticas podem ajudar nesse caminho:
- Silencie o ruído externo, respire fundo e explore seu interior.
- Conecte-se com seu corpo, relaxe músculos tensos.
- Use um caderno para desenhar ou anotar seus sentimentos.
- Exercite-se. Libere hormônios que trazem bem-estar e mantenha o foco no presente.
- Sinta a natureza, respire fundo, esteja em sintonia com seu corpo.
- Busque apoio profissional para um equilíbrio emocional duradouro.
Estas práticas podem ser passos vitais para reconectar-se consigo mesmo e com o momento presente, construindo uma jornada mais autêntica e plena.